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Ativo Imobilizado: O que é?
Itens tangíveis como terrenos, edifícios, maquinários, veículos, móveis e equipamentos, que compõem o Ativo Imobilizado, servem de forma duradoura nas atividades operacionais de uma organização. Ademais, esses itens, essenciais para o funcionamento contínuo e eficiente da empresa, contribuem diretamente para a geração de receita.
"Esses ativos possuem uma vida útil prolongada, geralmente superior a um ano, e não se destinam à venda como parte normal dos negócios. Por conseguinte, a empresa os amortiza ao longo de sua vida útil, refletindo sua depreciação no decorrer do tempo.
Empresas geralmente adquirem ativos imobilizados como investimento a longo prazo para gerar receitas e melhorar a eficiência operacional. Nesse sentido, realizar a manutenção e atualização desses ativos é fundamental para garantir sua contribuição contínua ao desempenho e competitividade da empresa.
Eles são essenciais para a execução das operações diárias e desempenham um papel fundamental na produção e na prestação de serviços. Ademais, a eficiência destes ativos impacta diretamente na rentabilidade da empresa.
O que você verá nesse texto:
- O que é um Ativo Imobilizado?
- Exemplos de Ativos Imobilizados.
- O que é a depreciação de um Ativo Imobilizado?
- Quais os métodos contábeis para calcular a depreciação?
O que é um Ativo Imobilizado?
O CPC 27 - Ativo Imobilizado estabelece regras para ativos que empresas adquirem para uso contínuo em suas operações, ao invés de os venderem como parte normal de seus negócios. Além disso, também é conhecido como ativo fixo ou ativo não circulante.
Os ativos imobilizados, geralmente de longa vida útil e tangíveis, significando que se podem tocar ou medir fisicamente, registram-se no balanço patrimonial da empresa e depreciam-se ao longo do tempo para refletir sua desvalorização e desgaste.
Um processo contábil, a depreciação aloca o custo do ativo imobilizado ao longo de sua vida útil, portanto, refletindo a perda de valor do ativo ao longo do tempo.
Exemplos de Ativos Imobilizados
Aqui estão alguns exemplos comuns de ativos imobilizados:
Terrenos
Este ativo imobilizado refere-se a áreas de terra adquiridas pela empresa para uso em seus negócios, como a construção de instalações ou expansão futura. Ademais, essas aquisições representam um investimento estratégico a longo prazo para a empresa.
Edifícios
Prédios comerciais, fábricas, escritórios ou instalações de armazenamento de propriedade da empresa. Igualmente, todos esses elementos são fundamentais para as operações cotidianas e contribuem significativamente para a produtividade da empresa..
Máquinas e Equipamentos
Equipamentos é um ativo imobilizado utilizado para a produção, como maquinário industrial, equipamentos agrícolas, máquinas de fabricação, equipamentos de escritório, entre outros. Além disso, a manutenção adequada destes equipamentos é crucial para garantir a eficiência e a longevidade de seu uso na empresa.
Veículos
Carros, caminhões, empilhadeiras e outros veículos utilizados pela empresa nas suas operações exemplificam ativos imobilizados comumente. Analogamente, esses veículos são fundamentais para atividades como transporte, logística e distribuição.
Móveis e Utensílios
Mobiliário utilizado em escritórios, salas de conferência, refeitórios ou outros espaços de trabalho é um exemplo adicional de ativo imobilizado. Similarmente, esses itens contribuem para um ambiente de trabalho funcional e produtivo.
Equipamentos de Informática
Pequenas e médias empresas comumente consideram computadores, servidores, impressoras, scanners e outros equipamentos eletrônicos usados para fins comerciais como exemplos típicos de ativos imobilizados. Igualmente, esses dispositivos são essenciais para a execução eficiente das operações diárias.
Ferramentas e Instrumentos
Conjuntos de ferramentas, equipamentos de medição e instrumentos especializados, quando utilizados em atividades de produção ou manutenção, representam mais exemplos de ativos imobilizados. Ademais, estes itens são cruciais para garantir a qualidade e a precisão dos processos de trabalho.
Quando houver a saída do ativo imobilizado, a empresa é obrigada a emitir um documento fiscal, com as seguintes informações:
- Natureza de operação: Venda de bem do ativo imobilizado;
- CFOP: 5.551 ou 6.551;
- CST ou CSOSN (simples nacional) : será informada a CST 41 - Não tributada e para o simples nacional, será indicado 400;
- Informações complementares: não incidência do ICMS, conforme artigo 3°, inciso VIII da Lei 7.014/96.
O que é a depreciação de um Ativo Imobilizado?
A depreciação de um ativo imobilizado é um processo contábil que aloca o custo desse ativo ao longo de sua vida útil. Ela reflete a perda de valor do ativo devido ao desgaste, obsolescência ou uso ao longo do tempo. Portanto, é uma consideração importante para a gestão financeira e a tomada de decisões de investimento na empresa.
Ela reflete a perda de valor do ativo devido ao desgaste, obsolescência ou uso ao longo do tempo. Ao adquirir um ativo imobilizado, uma empresa registra seu custo no balanço patrimonial como um valor a recuperar ao longo do tempo. Assim, ela aplica a depreciação para distribuir esse custo de forma sistemática durante a vida útil do ativo.
A depreciação, em vez de registrar todo o valor do ativo como uma despesa imediata, permite que a empresa distribua o custo ao longo da vida útil estimada do ativo. Por outro lado, estima-se a vida útil de um ativo imobilizado como o tempo esperado de uso pela empresa antes de sua retirada de serviço.
Para determinar a vida útil de um ativo, consideram-se fatores como a natureza do ativo, a frequência de uso, o desgaste esperado e as mudanças tecnológicas que podem tornar o ativo obsoleto.
Quais os métodos contábeis para calcular a depreciação?
1. Depreciação Linear:
Nesse método, o custo do ativo é distribuído igualmente ao longo da vida útil. Por exemplo, se um ativo de R$10.000 tem uma vida útil de 5 anos, a depreciação anual seria de R$ 2.000.
2. Depreciação por Unidades de Produção:
Esse método considera a quantidade de produção ou uso do ativo como base para a depreciação. Portanto, quanto mais o ativo é usado, maior é a despesa de depreciação. Esse método é comumente usado para ativos como máquinas ou equipamentos que têm uma relação direta com a produção.
3. Depreciação Acelerada:
Esse método aloca uma proporção maior do custo do ativo nos primeiros anos de uso e uma proporção menor nos anos subsequentes. Assim, é usado para refletir a depreciação mais acelerada de ativos que tendem a se tornar obsoletos rapidamente..
É importante ressaltar que a depreciação é um conceito contábil e não reflete necessariamente a desvalorização real do ativo no mercado. Ademais, ela serve principalmente como um método para alocar o custo do ativo de forma sistemática ao longo de sua vida útil contábil.
E em alguns casos dependendo do regime de tributação da empresa, pode existir um valor a ser creditado, referente ao ICMS do bem. Essa regra varia de acordo com a legislação de cada Estado.
Caso haja alguma dúvida, ou queira deixar algum comentário sobre o assunto, ficaremos felizes em te ajudar 🙂